Dói, dói demais!

Quando cê foi eu tentei ir também, tentei não olhar pra trás, eu achei que assim doeria menos, mas que nada, a dor foi a mesma. 
Quando cê foi eu achei que não ia sobreviver, foram semanas em casa, semanas sem nem arrumar a cama, foram minhas piores semanas. 
Quando cê foi eu me senti insuportavelmente só. Poxa, eu não esperava que doeria tanto. Pois é... Doeu quando cê não pôde engolir uma gota do seu orgulho pra perguntar ao menos se eu tava bem.
 Doeu quando cê se afastou e esqueceu de nós sem precisar de tempo nenhum. Doeu as suas desculpas, doeu quando cê disse pros outros que não tinha mais volta, que eu precisava aprender a viver direito. 
 Doeu quando cê me ofereceu umas migalhinhas da sua atenção, quando cê até me marcou num vines lá no insta (a gente costumava fazer isso, aliás todo mundo faz isso né), doeu quando eu senti que cê tava era com dó de mim. 
 Ainda dói... Dói demais ter que te ver todos os dias e não poder fazer nada. Dói todas as vezes que eu ouço a sua voz e todas as vezes que nossos olhares se encontram sem querer. Dói ver que cê tem dezenas de amigos ao redor e que eu não tenho nem uns três direito... Dói perceber que a gente não tinha nada a ver mesmo. 
Dói saber que cê tem inúmeras opções e vai recomeçar fácil, aliás que recomeçar o quê, cê vai é continuar a viver normalmente sem nem lembrar que um dia eu passei por essa vida sua aí... 
 Dói sempre que eu quero contar qualquer novidade e a primeira pessoa que me veem à cabeça ainda é você. Dói, dói demais, mas e daí? Ninguém se importa!

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