Você não é obrigado!
Ela costumava contar todos os beijos que dava, até que
apareceu alguém que a fez perder as contas... Costumava odiar os sábados à
noite, só que não tem nada a reclamar dos três últimos. Costumava prestar mais
atenção às aulas, só que vive em outro mundo, pensado em tudo sem dizer nada. Ela
acordou às 4 da manhã cheia de inspiração pra escrever qualquer coisa, daí saiu
isso.
Acho que minha
professora de arte chamaria isso de... Arte! Segundo ela tudo o que a gente faz
é arte, então acho que sábado à noite também foi arte.
Mas eu só queria entender o que acontece depois, mais precisamente o que acontece com a gente, comigo (te juro,
eu não sou quem eu sou de propósito), será que isso
é olho gordo? Ou nós simplesmente não não nos pertencemos de forma alguma?
E eu realmente acredito que você não é obrigado, a ter que me aturar,
aturar minhas variações de humor, minha infantilidade, meus papos clichês e
minha falta de assunto. Você não é obrigado a me entender, a me querer e muito
menos a me esperar mudar. Você simplesmente não é obrigado a aturar quem eu sou
de segunda à sexta, a me fazer sorrir sem ganhar nada em troca, a correr atrás e
eu te esnobar. A regra é clara: quem ganhou fui eu, então quem perde sou eu.
*Bad-day
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