Decidindo minha profissão!

E eu já quis ser tanta coisa...
Quando criança meu sonho era ser bailarina. Depois eu queria ser atriz ( acho que eu via muita TV e isso já estava afetando meu cérebro) Com uns 10 anos eu comecei a escrever, e eu logo disse: "quero ser escritora". Nas primeiras aulas da quinta série a professora de geografia perguntou a cada um dos alunos o que queríamos ser quando crescer, eu tava sem ideia, então falei : "professora". Todos deram um suspiro de admiração, inclusive ela. Eu já quis fazer moda, ser estilista, nos tempos de ensino fundamental eu e alguns amigos matávamos as aulas de educação física e ficávamos gastando as folhas dos nossos cadernos, desenhando roupas e coisas do tipo, eu não tinha o mínimo de talento e foi coisa de momento, passou. Não  posso esquecer os tempos de empreendedora, 13 aninhos, florzinha de tecido na cabeça e a moda se espalhando em plena sala de aula, pois é, as colegas me fizeram fabricar para comprarem, e eu é claro, vendia, amava artesanato e dimdim também, pena que a moda passou rápido demais, mas que saudade dessa época!
Com 14 anos eu gostava de cantar, não cantava pra ninguém ouvir, é claro, até porque sou tímida demais, mas eu queria a todo custo ser cantora, até me matriculei na aulas de canto, mas quem disse que apareci? Ainda bem, que futuro teria isso?
Segundo eu, meus 15 e 16 anos seriam decisivos, eu iria decididir o que fazer da minha vida. Primeiro, queria muito fazer agronomia lá em Londrina, nem sabia direito o que fazia um agrônomo, mas como eu queria. Entretanto, parece que todo mundo resolveu fazer agronomia também, no futuro vai ser um mercado saturado, então não é pra mim.
Depois passei a pensar em medicina, como sofrem pra entrar no curso de medicina né? Queria sentir na pele como é isso, mas ainda bem que a razão tem falado mais alto e eu tenho percebido que pra fazer medicina você tem que ter muito foco e muita certeza, além disso, morro de medo de matar alguém, então acho que med não!
Eu tenho um gato (não sei se você sabe), ano passado quando o levei ao veterinário pela primeira vez, me encantei pelo consultório, pela simpatia e por toda aquela explicação que a doutora deu sobre o que o Izzy (esse é o nome dele) estava passando, por algumas semanas eu quis fazer medicina veterinária, depois nem pensei mais nisso.
Observatórios são bem legais né, aquele monte de gente interessado naquele monte de curso, alguns indecisos perdidos no meio da multidão, os veteranos fazendo a festa, aquela bagunça toda... e foi aí que o curso de jornalismo me despertou interesse, primeiro passei por uma sala escura, onde as fotos são reveladas (acho que é isso, nem prestei muita atenção na explicação, mas achei o processo bem legal), depois entramos numa cabine de som e tinha um bocado de gente bem talentosa, cantando, imitando artistas famosos, falando bem, enfim... fazendo arte. Tão animados, criativos e desinibos que eu nem sei se eu me encaixaria nesse perfil de jornalista.
Mas parando pra pensar, acho que a faculdade de jornalismo seria meio que um desafio na minha vida, eu que sempre fui tão tímida teria que ser praticamente obrigada a sair do meu casulo e isso pra mim seria uma grande libertação!
Além disso eu não me vejo em profissões muito sérias, tipo... medicina, direito, engenharia (Deus me livre). Eu gosto de arte, de dinamismo, de lidar com pessoas, de criatividade...
E eu tenho menos de um ano pra decidir, eu tô deseperada já, e por favor não me diga que um teste vocacional poderia resolver meu problema, eu já fiz inúmeros e quando não sai moda, sai matemática (Anh? Como assim?)  


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