4 livros, umas 1700 páginas, no mínimo umas 500.000 palavras, dois melhores amigos, um sentimento oculto, um intercâmbio no meio dessa história toda, um namorado inglês e uns amigos tão leais... como eu nunca havia visto antes.
A série Fazendo meu Filme escrita pela autora Paula Pimenta entrou na minha vida logo no primeiro dia de aula depois das férias de julho, depois da Copa do Mundo pra ser mais direta. Foi uma colega de classe quem me indicou, consegui os livros emprestados com outras duas garotas que estudam na mesma escola que eu.
Nunca havia lido nada da Paula, e também nunca fui de ler séries. Mas poxa... "Fazendo Meu Filme" é romance, e a propósito eu sou louca por romances.
A Fani (protagonista da história) me conquistou desde o princípio. Uma garota meiga, apaixonada por filmes, que possui poucos amigos e é meio caseira.
Ah, memorável a primeira vez que ela ficou bêbada (espero que você tenha a oportunidade de ler isso com mais detalhes).
As despedidas e os reencontros no aeroporto eram, sem dúvida, as partes mais emocionantes. 
E que lindas e verdadeiras as amizades que a Fani conquistou, confesso que não me simpatizava muito com a Priscila, mas dava vontade de roubar a Gabi e a Natália pra mim. Ah, e a  Tracy, a Ana Elisa e o Alejandro também. 
E o que falar do Léo? Melhor não falar nada, e o spoiler? Já dei tantos né. Sobre seus cds de capa azul: todo garoto devia fazer isso, a maioria das garotas gostam de receber músicas. 
E o Cristian? Talvez eu o mataria se eu o visse na minha frente quando terminei de ler o terceiro livro, mas se a gente for parar pra pensar ele foi uma das pessoas mais importantes na vida da Fani e ela na dele. E falando em terceiro livro, chorei litros no finalzinho. 
E como não falar das frases e trechos de filmes que iniciavam cada capítulo? Encantadoras, anotei muitas!
O quarto livro foi o maior, acho que a Paula poderia ter divido em dois e lançado o quinto só ano que vem. Assim, eu teria mais 300 páginas de felicidade pra 2015.
Porém... felicidade, surpresa e tristeza foram antecipadas: tantos sentimentos envolvidos nessas últimas 600 páginas. 
Aaaaaaah, como era boa e interessante a vida da Fani. 
Hey Paula, quero saber como estaria a Fani com uns, sei lá, 40 anos. Escreve mais? Haha! 

"Infelizmente as cenas não podem ser filmadas para que eu possa revê-las, decorar as falas e copiar as melhores frases, mas o melhor DVD já inventado é a nossa memória, uma vez que podemos visitá-la sem nenhuma aparelhagem (...)"